CIMS’15 Geofísica
No âmbito da preparação da exposição do Centro Interpretativo da Muralha do Castelo de Soure, a Morph realizou um levantamento GPR de toda a área envolvente da Igreja de Santa Maria de Finisterra e do Castelo de Soure.
No quadro do projecto “Rede de Castelos e Muralhas do Mondego” o município de Soure está a preparar a exposição inaugural para o novo Centro Interpretativo da Muralha do Castelo de Soure (CIMS).
Este projecto, que a Dryas está a desenvolver, implica a participação multidisciplinar de diversos investigadores e áreas técnicas do grupo Dryas Octopetala, que conjugam esforços para transformar os resultados dos trabalhos científicos já realizados num discurso de divulgação científica com conteúdos relevantes para os visitantes do CIMS, integrando os dados da intervenção arqueológica realizada no local pela Dryas na história de Soure e de Portugal.
O projecto CIMS, porém, foi desde o início desenhado com uma dimensão fundamental de dinâmica de investigação, que se pretende passar também para o próprio discurso expositivo.
Neste enquadramento, a Morph está incumbida de realizar um levantamento geofísico global da área envolvente da Igreja de Santa Maria de Finisterra e do próprio Castelo de Soure, a fim de complementar com dados de detecção remota os conhecimentos do registo arqueológico que já decorrem das intervenções de Arqueologia realizadas no local, quer da Dryas, quer anteriores. Esta prospecção de georradar, com trabalhos de campo em várias zonas da área envolvente do castelo realizados já desde 2014, tem vindo a revelar elementos muito importantes para o conhecimento da planta e evolução das estruturas defensivas medievais de Soure.
Naturalmente, os resultados destes trabalhos merecerão um destaque relevante no âmbito do discurso expositivo em preparação para o CIMS.