Gravuras do Xingú

No final de 2013, uma equipa Morph realizou os trabalhos de terreno de um projecto de modelização digital de vários sítios de arte rupestre dos rios Xingú e Bacajás.
Este projecto de modelização digital 3d surge no âmbito da parceria Dryas Octopetala com a empresa brasileira Scientia – Consultoria científica, Ltda. e enquadra-se no programa de gestão patrimonial de Belo Monte.
A equipa de terreno incluiu três técnicos, um dos quais arqueólogo, a fim de garantir a qualidade e coerência dos trabalhos realizados. Duas técnicas distintas foram necessárias para produzir os dados necessários para a criação dos modelos com as especificações requisitadas pela equipa de Arqueologia do projecto: a fotogrametria activa e o laserscanning.
A conjugação destas duas técnicas permite obter uma imagem geral do sítio, documentando a posição das rochas gravadas e produzir modelos de alta definição de cada uma das gravuras, para posterior estudo cientifico das gravuras e sua divulgação patrimonial.
Durante nas seis semanas da campanha de terreno foi feita a aquisição integral dos dados de 9 sítios de arte rupestre de ar livre e das paredes gravadas de um abrigo sob-rocha.
Concluída a fase de terreno, a equipa Morph iniciou já neste princípio de ano o trabalho aturado de processamento dos dados que culminará com a produção final dos modelos digitais das rochas gravadas.